quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Traças do Tempo


Traças parem!
Não me tracem
Imploro-te, parem!

Não me sequem,
Não me enruguem,
Não me decréptem.

Não me preparem,
Traças malditas,
Para os vermes...

Porque a minha carne
Arderá em Fênix chamas,
Aos vermes não será entregue.

Traças, me errem!
Surdas malditas, parem!
Ou passem à esquerda...

Malditas rastejantes,
Esqueçam-me. Parem!
Eu odeio “insetos”!

CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.

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