quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Anjo Caído

O meu anjo caiu!
Ele maculou a pureza,
Enegreceu belas asas, e caiu.
Caiu do azul do céu, paraíso meu.
  
Ele pecou contra o meu amor,
Ele sentiu toda a dor da liberdade
E por justiça, fiz dele sinal de maldade,
Qual farol eterno em porto de oceano bravio.
  
Do Jardim do Éden, foi expulso. Indigno anjo!
Enegreceu as asas e caiu do azul do céu, paraíso meu.
E lá... Nada deixou. Nada mais nasceu. Nada, nada...
Nem flores, nem água, nem espinhos, nem mel.
  
Vazio... Silêncio... Escuridão...
Meu Deus! Meu Deus! Por quê?
Hoje, o anjo é do mundo...
E eu, sou meu.
  
CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.