terça-feira, 29 de março de 2011

Via Poética


Por que escrevo tanto?
Escrevo porque me foi dado
Esse dom divino e o direito
De sentir e fazer fluir
As emoções humanas
Na sua forma mais maviosa:
A divina Poesia.
Escrevo porque não sobrevivo
Sem as letras poéticas,
Sem os versos que vivo,
Sem a força que me dá o juízo
De ser eu mesmo entre tantos...
Escrevo porque a poesia
Explode em meu peito
E cobre a minh’alma,
Com a sensibilidade sublime
Que falta no coração do homem.

Escrevo como flor poética,
Que desabrocha ao incerto
Sem saber se será beijada
Pela musa enluarada,
Ou se será ceifada pelo fogo
Dos olhos ardentes do ciúme...
Escrevo porque me cobre a alma,
Uma força que ainda não consigo
Explicar em verso ou em prosa.
Escrevo como fonte da eternidade,
A jorrar pétalas e flores
Na sequidão descabida
Do egoísmo humano.
Apenas me sinto como via poética,
Onde incontáveis poesias caminham
Declamando as suas histórias
De amor, de sonhos ou de dor...

Que me cubra a aura inspiradora,
De tantos Poetas imortais,
Que declamaram sentimentos vivos
Nas hipócritas lápides sociais.
Que amacie o meu coração
A suprema sensibilidade
Das Poetisas mães,
Que defenderam os seus ideais
A revelia das suas sortes.
Meu Deus! Minha Luz!!
Por ti, escrevo de corpo inteiro,
De braços e peito abertos,
Com a alma rasgada na saudade...
Por tua Glória, Meu Deus!!
Sempre escreverei, porque sinto
O teu amor mover o mundo
E a tua luz explodir a solidão.

CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.

Um comentário:

  1. Eu posso me dar ao luxo de resumir tudo isso, dizendo que você escreve tanto, pelo simples fato de ser o POETA DOS SENTIMENTOS? rsr..

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