segunda-feira, 21 de março de 2011

Clamor


Que emudeçam as bocas
Dos vis ignorantes.
Que não vêem o amor,
Mas a carne insana,
Dilacerada, em chama.

Que fechem os olhos,
Não escutem os meus beijos.
Que vivam em sua cama,
Na lasciva sina dos desejos,
Não na minha que ama.

Forças do Universo
Escutai o meu clamor!
Retirai todos os sentidos
Dessas mentes vis, insanas...
Que vivem sem sentir
O amor que pulsa e
A paixão que ama.

CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.

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