quinta-feira, 31 de março de 2011

Metade do Nada


Numa passagem do destino,
Fomos metade do nada
Que se fez homem
No acaso de um encontro,
No ocaso de uma dúvida.

Na realidade, do nada ao todo,
Não passamos de arrogantes,
Cegos e descaminhantes
Que se apagam desconhecidos
Quando a vida cobra o retorno...

O sabor sublime da vida
Não reside no fazer por fazer,
Mas, em ser mais do que
Uma passagem forçada
Nas vivências ocultas
Que dilaceram a alma.

Amar por amor é luz eterna
Que explode a solidão d’alma,
Que faz da metade do nada
Um todo absoluto,
Mesmo quando os corações
Que se amam, a morte abraça.

CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.

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