segunda-feira, 21 de março de 2011

Já que não me amas...

É, meu amor!!
Já que não me amas...
Vamos nos enganar. Parece até
Que nada de maravilhoso aconteceu,
Que os nossos doces suspiros não ecoaram,
Que os longos beijos não foram dados,
Que os corpos não foram molhados,
Que o nosso intenso desejo morreu.
Talvez melhor será enterrarmos,
Esquecermos do recente passado,
Já que o meu amor não foi suficiente
Para abrir o teu coração por mim tão amado.

Já que não me amas...
Deixa-me livre, não me prendas...
Solta-me à vida, entrega-me à sorte...
Para que o meu destino possa cumprir-se.
Sentirei saudades da seda do teu ventre...
Não esquecerei das curvas do teu corpo...
Pois nelas caminhei por muito tempo,
Foram meu alento, agora o tormento
Que não me deixam dormir...
Não saem de mim...
Estão aqui,
E em
Ti.

CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.

Um comentário:

  1. Nossa! Caro amigo e poeta, volto a ler algo teu, que as vezes me parece tão meu. E as vezes dói ler algo assim e sentir que faz tão parte de mim.

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