domingo, 19 de junho de 2011

À Minha Luz Azul


Eu gostaria que soubesses
Que quando te vi,
Pela primeira vez,
Eu tive medo...
Medo de mim,
Medo do mundo...
Medo dos meus desejos.
Eu sabia que os teus olhos
Eram dois belos laços
Que me fariam prisioneiro,
E assim o fizeram...
Confesso, assim eu quero viver,
Porque foram nos teus abraços
Que a minha tristeza
Esvaiu-se em sorrisos,
Foram neles que a minha solidão
Encontrou paz e descanso.

Hoje, tuas lembranças
E os teus toques
Estão em minhas veias,
Em meu coração e mente
Escravizando todas as minhas emoções,
Sendo as correntes e as sementes
Que não me deixam solto
Nesse mundo que me leva...
Todas as minhas emoções
Nascem para ti, e te entrego.
Todas elas me fazem um apaixonado
Que escreve incansavelmente
Esse carinho que faz crescer minh’alma,
Que faz do meu coração, paraíso...
E eu, de um simples menino.

Eu sei minha luz, eu sei...
Que no mundo há abismos,
Que há escarpas,
Que há olhos maldosos,
Que há línguas afiadas...
Mas, fazer o que se eu te amo?
Então, que o mundo se dane,
Que os olhos fiquem cegos de ciúmes,
Que as línguas sufoquem as palavras,
Que nos abismos haja pontes
E que as escarpas se aplainem
Para que possamos passar.
Por tua causa, acredite,
Eu enfrento todos eles,
E mais alguns...

Saiba meu anjo, eu não posso,
Não quero e nem tenho mais tempo
Para negar ao meu coração
O que eu sinto,
Para viver podando
Os meus sentimentos,
Principalmente se eles nascem
E correm para os teus braços.
Não te preocupes, eu não te esqueço
Muito menos te abandono
Porque eu sou assim mesmo.

Mesmo sabendo dos teus medos...
Mesmo se eu for vencido pelo tempo
Ou por esse mundo insano.
Mesmo quando os meus olhos
Descansarem por entre
Todos os meus pensamentos,
Será teu o meu legado,
Será só teu o meu amor.
Porque eu te amei e te amo
Além dos meus limites...
Além das minhas barreiras.
Muito além do que eu posso controlar.
Por isso eu declamo
Em versos ou em prosa,
Que eu sempre vou te amar
Mesmo quando o destino me negar
O teu amor, a tua luz.

CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.

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