terça-feira, 7 de junho de 2011

Meandros do Coração


Nos meandros do meu coração:
És a eterna melodia;
Que faz descansar
Toda minha agonia...
És a luz das manhãs;
Que esquenta as garoas...
E eu, a da madrugada,
Que de tristeza,
Alimenta a solidão;
És o embalo dos sons
Em meus braços;
És o afago das brisas;
És o beijo do mar;
És um raio certeiro
No desconhecido;
És o sol da paixão
Que não me deixa em paz;
E eu, o brilho da lua
Que ilumina a tua escuridão;
És para mim um sonho
Que se fez mais que real.

Nos meandros do meu coração:
Sou o bem e o mal,
Que se completam nos versos
Que declamam o meu amor.
Sou o vento que sopra
Com destino certo
E em teu rosto se faz feliz;
Sou o calor que percorre
O frio da tua alma
E te dá aconchego;
Sou a água que descobre
As tuas curvas;
Sou o frio orvalho
Que molha a tua noite;
Sou a chuva que inunda
O teu corpo de amor.
Nos meandros do meu coração,
Somos dois que se transformam
Em um único ser para viver
Amando na poesia viva
Que me faz ser todo emoção...

CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.

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