sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011
Homens Animais
No mundo em que vivo oito horas por dia...
Vejo coisas que antes nunca via.
Vejo homens tratando homens como animais...
E animais chorando sem parar mais...
Angústias no coração presente se faz
E o amor antes gritante, hoje já não grita mais.
Dor no peito já não se sente mais,
Pois o corpo já demente, sentir dor é incapaz.
Máquinas humanas, engrenagens de carne...
Motor cardíaco que não tem alarme...
Segue com sacrifícios e vivendo em suplício,
Por crimes que acontecem por livre arbítrio...
Chora menino! Tua máquina trabalha...
Grita ao mundo essa tua infância falha!
Pede a Deus que em teu futuro vindouro,
Não vires máquina, nem tão pouco fiques louco...
Mentes vazias, reuniões de nada...
Pessoas que trabalham e não sentem nada!
Amizades raras, tesouro perdido...
Tudo destruído por causa de um pedido...
Ah! Se eles soubessem que só o amor constrói...
Matariam o orgulho do peito que tanto destrói,
Mas eles são cegos e morrem vivendo...
Seguem tudo querendo, tendo e perdendo...
E com tanto sofrimento seguimos vivendo...
Animais bonitos, unidos num só lamento...
Mas um dia subiremos ao alto com amor no peito,
Estendendo a mão para quem nunca nos deu alento, só sofrimento.
CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.
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