quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Acenos
Nas linhas que eu criei,
Eu caminhei cada centímetro.
Por onde andei conheci a felicidade
E a tristeza que a partida traz.
Os adeuses que eu recebi
Sempre deixaram marcas...
E os que eu dei, seguiram
Com um pedaço de mim...
Talvez o tempo siga,
Talvez o Sol nasça.
Mas eu nunca esquecerei
Dos teus acenos...
Porque eu ainda te amo
Mais do que a vida...
Porque eu te amo muito mais
Do que esses meus dias!...
Nas linhas que o meu coração criou,
Correm todas as esperanças
De voltar a estar ao teu lado,
De ser feliz sem acenos, sem ilusões.
CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.
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