O Sol sempre acorda
Nas manhãs cerradas
Da minha solidão.
Ele não me vê,
Ele não me sente,
Ele não me aquece.
Sob o manto da noite,
A Lua sempre vem nova,
Indiferente, faceira,
Cansada de guerra,
Despertando ciúmes,
Deflorando amores
Ela deixa as minhas noites
Entregues a milhares
De estrelas vulgares
Que me desejam
E que me abandonam
Por uma outra qualquer.
Ele é o Sol.
Ela é a Lua.
E eu, um verme.
Que rasteja,
Que espera por ele,
Que se nega a ela...
CLÁUDIO AVELINO DA COSTA, O POETA DOS SENTIMENTOS.
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